A história do café começa na Etiópia, onde estima-se que ele tenha sido descoberto há cerca de mil anos pelos nativos da região (lenda do pastor de cabras Kaldi).
O café foi então introduzido no sudoeste da Península da Arábia, hoje Iêmen, dando início à cafeicultura e à cultura de consumo de café, a partir do século XV.
Em 1536, o Iêmen foi invadido pelos turcos otomanos, disseminando o cultivo e o consumo do café pelo Egito, Síria e Turquia.
A partir daí, o café se tornou uma bebida popular em todo o mundo árabe, sendo consumido em xícaras em locais públicos, como as mesquitas, onde os viajantes podiam beber café enquanto conversavam e se reuniam.
No século XVII, o café chegou ao continente europeu, onde foi inicialmente recebido com desconfiança. No entanto, sua popularidade aumentou rapidamente, e as primeiras cafeterias foram abertas em Constantinopla e Veneza. O café se tornou uma bebida popular na França, Holanda e Inglaterra, e, finalmente, foi introduzido nas Américas no século XVIII.
No Brasil, chegou pelas mãos de Francisco de Melo Palheta, em 1727, a partir de sementes trazidas de forma clandestina da Guiana Francesa.
A partir do século XIX, o café se tornou uma das bebidas mais populares do mundo, sendo cultivado em todo o mundo, desde a América do Sul até a África.
Com a popularização do café, novos métodos de produção e torra foram desenvolvidos, o que levou a uma melhoria na qualidade da bebida.
Hoje, o café é a segunda bebida mais consumida no mundo, e é apreciado por pessoas de todas as idades e culturas.
Desde sua origem na Etiópia, o café evoluiu para se tornar uma das bebidas mais populares e importantes do mundo.
Sua história rica, turbulenta e apaixonante continua a ser escrita todos os dias, influenciando profundamente a vida cultural, econômica e política da humanidade.